Aluno da Pró-Arte cria projeto que retrata distúrbios psicológicos

Wellington Johnny além de fotógrafo, é estudante do último ano de psicologia e participa de um grupo de cosplayer e fotógrafos chamado AlterShoot. Com o desejo de unir o que  gosta de fazer com o conhecimento acadêmico surgiu o projeto Disturbia, que apesar de ter seu nome definido a partir do último ensaio, já está na segunda edição. Fizemos uma entrevista com Wellington para saber um pouco mais sobre seu projeto e sobre sua profissão de fotógrafo:

 

Qual o conceito do projeto Disturbia?

O conceito básico do projeto esta baseado em retratar distúrbios psicológicos, de modo que em meio à apresentação das imagens possam ser encontrados conceitos científicos e filosóficos relacionados aos conflitos da mente humana, mas apresentados com um ar de mistério para que provoque os questionamentos para quem visualiza.

Qual impacto queria causar nas pessoas com a sequência de imagens?

O principal impacto que eu gostaria de causar com a apresentação das imagens são justamente as perguntas quanto ao que esta ocorrendo na apresentação das cenas e o que ocorre na conclusão final.

Tentei apresentar as imagens de modo a levar o leitor para dentro da mente dos personagens, causando incomodo, e que eles venham entender os conflitos que se passa na mente de um ser humano que sofre.

Como foi realizar o ensaio?

A última edição, especificamente, foi realizada em conjunto com duas amigas, no caso as duas modelos que atuaram, Ana Carolina (de branco) e Giovana Toyome (de preto), elas já tinham o figurino pronto e entrei em contato com elas e apresentei a ideia do projeto, que prontamente aceitaram. A escolha do local foi no Parque Taquaral de Campinas-SP, tivemos sorte, pois no dia o tempo estava nublado, o que contribuiu para dar um tom mais cinza as imagens, que era justamente nossa intenção.

Foi um dos melhores trabalhos que realizei durante o pouco tempo de fotografia que tenho, pois a atuação ocorreu do modo que eu tinha em mente, e a Ana, a Giovana e eu já possuímos um bom entrosamento para trabalharmos juntos, o que certamente contribuiu para a realização do projeto.

Como decidiu que seria fotógrafo?

Desde criança, eu sempre gostei de arte, de passar para o papel uma imagem que reflete a realidade. Fora isso, sempre gostei de quadrinhos e filmes, mas a decisão mesmo, veio em uma época da minha vida em que o meu tempo era 100% dedicado aos estudos o que começou a gerar certo estresse, desta forma decidi que era preciso ter um hobby para fugir um pouco da realidade, sendo assim comprei minha primeira câmera DSLR com a intenção de fazer vídeos para internet, mas acabei gostado mais da fotografia.

Mas o fato de ser um hobby, não queria dizer que eu teria que fazer um trabalho medíocre, sendo assim decidi me matricular em uma escola de fotografia, no caso a Pró-Arte, para aprender a fotografar de verdade, sendo assim acabei me apaixonando pela área e gostando ainda mais, graças a vivencia com a fotografia, que se deu através do professor e o ambiente da escola.

O que mais gosta em sua profissão?

Com certeza o que eu mais gosto é o reconhecimento do trabalho, principalmente quando você apresenta para um cliente um trabalho e ele se impressiona com a captação da imagem que você realizou isso, acima de tudo, é algo muito gratificante.

Quais os projetos para 2016?

Pretendo crescer ainda mais na fotografia, realizando mais trabalhos. Também, nesse ano de 2016, pretendo lançar no mínimo mais duas edições do projeto Disturbia.

Mais uma vez agradeço a escola Pró-Arte, pela oportunidade de falar um pouco sobre o meu trabalho e agradecer ao período que eu pude passar por ela, também agradeço ao meu professor Carlos Rincon pela dedicação e pelos conhecimentos que foram passados.

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Quem quiser ver mais de seus trabalhos acesse a sua página no Facebook Johnny Photography, seu Blog ou siga-o no Instagram: @Whcunha.

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