Os 7 vestidos mais famosos do cinema

 

Hoje o assunto é moda e cinema. Afinal, o figurino é parte fundamental da construção de uma história voltada para as telonas!

É por meio da caracterização que um personagem fica marcado na cabeça das pessoas por décadas. E se pararmos para pensar, quantas e quantas roupas não se transformaram em ícones tão cobiçados quanto os próprios atores e atrizes, hein?!

Vai dizer que você já não sentiu vontade de vestir esse pretinho nada básico usado por Audrey Hepburn em a “Bonequinha de luxo”?

Na década de 30, Hollywood estava no auge e os filmes despertavam identificação imediata nas mulheres que, rapidamente, acionavam costureiras e ateliês para copiar os modelos. Desde então, o cinema lança peças iconográficas que fazem pessoas comuns se sentirem parte de uma cena memorável.

E até hoje, roupas usadas por atrizes são copiadas, principalmente para ocasiões especiais como casamentos e formaturas.

 

 

1 – Marilyn Monroe em “O pecado mora ao lado” (1955)

Enredo

Tom Ewell interpreta um editor de livros chamado Richard Sherman. Quando a esposa e o filho viajam em férias, Richard se sente “solteiro”e acaba se envolvendo com uma bela e sensual modelo, vivida Marilyn Monroe. Richard começa a fantasiar sobre outras mulheres, como se fosse um conquistador quando, na verdade, seu comportamento demonstra o contrário: é bastante pacato e um pouco desastrado.

O vestido

O vestido mais lembrado da história do cinema é também o mais caro do mundo (leiloado por aproximadamente 10 milhões de reais). O modelo esvoaçante é criação de William Travilla, em chiffon, era o que se usava nos coquetéis dos anos 50, tinha uma saia plissada e o busto drapeado, deixando as costas à mostra.

 

Ficou conhecido pela cena icônica na qual o traje é levantado pelo vento da estação de metrô e desde então se tornou um dos figurinos mais comentados e copiados de todos os tempos

2 – Audrey Hepburn em “Bonequinha de luxo” (1961)

 

 

Enredo

O filme fala da inocência, ambição e futilidade de uma garota de programa de Nova York, vivida pela atriz Audrey Hepburn. A personagem Holly Golightly tem a “meta” de casar com um milionário, mas acaba conhecendo Paul Varjak (George Peppard), um escritor frustrado bancado pela amante.  Ela então passa a lutar contra o interesse que tem por Paul, já que se entregar a esse amor contraria seus objetivos de tornar-se rica.

O vestido

O vestido preto usado Audrey Hepburn no filme e a elegância da primeira dama estadunidense da época, Jaqueline Kennedy, nortearam o que as americanas vestiam nos anos 60. Givenchy, estilista francês, criou um outro conceito de pretinho básico, diferente do idealizado por Chanel  na década de 20, que acabou eternizado não só como um dos maiores clássicos do cinema, mas também da história da moda. O que antes era somente visto como um traje de luto, se imortalizou como uma peça chave para o guarda roupa feminino.

 

O que se via muito em Hollywood eram as atrizes mais curvilíneas, como a Marylin Monroe, com vestidos que valorizavam suas formas. Audrey e Givenchy revolucionaram a silhueta, mostrando uma mulher mais magra, sem busto, alta, que não deixa de ser sexy usando roupas mais retas e fechadas.

O próprio vestido preto, com aquele recorte redondo valoriza as omoplatas magras da atriz, deixando-a super elegante. Saltos altos são dispensados, dando lugar as sapatilhas e sapatos mais baixos. Foi uma grande sacada da moda: conseguir deixar o “menos ser mais”. Audrey sempre buscou simplificar a roupa e o seu jeito completamente diferente do estereótipo “loiras dos seios fartos” fez com que ela inspirasse mulheres ao redor do mundo: era uma moleca, mas feminina.

 

A peça pode ser combinada em vários estilos e realçada com acessórios.  Audrey sabia como ninguém disso e usava e abusava deles. Assim, conseguiu provar que a elegância está mais na sua postura e bom gosto do que em sua altura.

3 – Julia Roberts em “Uma Linda Mulher” (1990)

 

Enredo

Nesse, que é um dos filmes românticos mais famosos dos anos 90, o magnata vivido por Richard Gere se envolve com uma prostituta (Julia Roberts) e a contrata por uma semana. Para acompanhá-lo nos eventos sociais, ele a transforma em uma elegante jovem. O romance vai além da relação de “contratante e contratada” e vira relacionamento de homem e mulher.

O vestido

Para os compromissos, que vão de jantares em restaurantes finos a jogos de polo e óperas em San Francisco, Vivian passa por um “banho de loja” marcante e invejável. Na badalada Rodeo Drive, rua em Beverly Hills que reúne as principais grifes do mundo, ela troca suas antigas roupas por vestidos bem cortados, chapéus e luvas aristocráticas e bolsinhas charmosas.

 

Entre as inúmeras curiosidades que rodeiam o filme, está o fato do marcante vestido vermelho usado por Julia Roberts não ter sido a ideia original de figurino. “O estúdio realmente queria um vestido preto, mas eu sabia que precisávamos de um vermelho. Antes de tomar a decisão fizemos três versões diferentes. Filmamos com várias cores. Finalmente consegui convencer todos a meu favor”, disse a figurinista Marilyn Vance.

 

Nesse papel, Julia Roberts mostrou todo o poder de um longo vermelho. O modelo foi extensamente copiado, pois se transformou em um símbolo de transformação.

 


4 – Grace Kelly em “Janela Indiscreta” (1954)

 

 

Enredo

Um fotógrafo que vive em Nova York fica “preso” em seu apartamento, depois de ter quebrado a perna durante o trabalho. Por conta desse “confinamento”, sua única opção é ficar vasculhando a vida da vizinhança com um binóculo. Em uma dessas “espiadas”, ele vê alguns acontecimentos que o fazem suspeitar de um assassinato.

O vestido

Nesse filme, o vestido preto e branco usado por Grace Kelly  parece duas peças, mas é um vestido com um corpete preto e saia em organza com várias camadas tal qual a moda dos anos dourados, foi criada pela figurinista Edith Head, conhecida por parcerias com grandes diretores.

 

Em tons de preto e branco, o lindo vestido, traduzia a típica mulher da classe alta americana da época.

 

O figurino impecável constrói a imagem de uma mulher submissa e frágil, porém a personagem surpreende e se mostra forte e determinada.

 

5 – Demi Moore em “Proposta Indecente” (1993)

 

Enredo

O drama dirigido por Adrian Lyne e lançado em 1993, nos EUA, conta a história de Diana e David, um jovem casal apaixonado.  Eles se casam e no início, tudo é perfeito. Mas os dois perdem o emprego e passam a buscar dinheiro no Cassino. Acumulam dívidas! E só encontram uma “solução” quando conhecem o bilionário Gage no Cassino e se tornam amigos.

Gage oferece 1 milhão de dólares para passar a noite com Diana. David e Diana aceitam, mas depois acabam se desentendendo. Diana vai viver com Gage, mas ambos percebem que a relação não ter como virar amor verdadeiro. Então, Diana procura David novamente e eles voltam a ficar juntos.

O vestido

O vestido usado por Demi Moore no filme Proposta Indecente, era em veludo preto no estilo “Gótico Chic” e foi criado pelo estilista Thierry Mugler.

 

Com detalhes no decote que fazem um jogo de “esconde e mostra”, foi amplamente copiado pelas mulheres no inicio da década de 90

6 – Nicole Kidman em “Moulin Rouge” (2001)

Enredo

Em 1899, em Paris, Christian (Ewan McGregor) enfrenta seu pai para viver uma vida intelectual e fervorosa. Uma bela e famosa dançarina de Can-Can também enfrenta o pai para morar no bôemio bairro de Montmartre.

Eles se encontram de forma inesperada e um amor surpreendente surge entre eles. Christian é tudo que a dançarina sempre sonhou, mas ela está “prometida” a outro homem.  Neste musical, a razão tenta superar a emoção, mas sem sucesso.

O vestido

Uma das mais lindas e ricas produções, trás um figurino deslumbrante com vestidos e acessórios que remetem o luxo, ostentação e a sensualidade.

O vestido usado por Nicole Kidman no filme Moulin Rouge, foi criado pelos figurinistas Baz Luhrmann, Catherine Martin e Angus Strathie, é feito em cetim vermelho.

 

Uma combinação de corpete e saia com uma longa cauda, marcante e devidamente escolhido pela direção de arte, simbolizando o pecado, desejo e luxúria que a personagem representa

 

7 – Lily James em “Cinderela” (2015)

 

Enredo

A doce história infantil da Disney ganha vida em filme, mas com várias reviravoltas. A jovem Ella, filha de um comerciante viúvo, fica “refém” de sua madrasta, Lady Tremaine, e duas irmãs, Anastasia e Drisella. Seu pai some e Ella é tida como uma serva dentro de casa. Assim ela passa a ser chamada de “Cinderela”.

A personagem conhece sua alma gêmea na floresta, sem saber que ele é o príncipe que está em busca de uma esposa. Mas ela vai ter que “disputar” a posição com outras donzelas. Elas participam de um baile convocado pelo rei, que procura esposas para o filho, preocupado com a continuidade da dinastia.

O vestido

O vestido precisava ter muito volume para ficar parecido com as roupas usadas nos bailes de época. Por conta disso, além das várias camadas de tecido, existe uma estrutura de aço que deixa a saia armada.

Existem oito versões diferentes. Cada uma foi pensada para um momento diferente do filme. Uma é mais curta, para as cenas em que Lily precisou correr. Outro modelo tem alguns buracos nas laterais da saia, para os equipamentos usados quando ela ia andar a cavalo

A cintura superfina da atriz durante a cena do baile, segundo Lily e a figurinista, tudo tem a ver com a saia volumosa. O volume dela cria uma ilusão de ótica. E é importante lembrar que, além disso, ela usou um espartilho durante as gravações que fazia parte do figurino de época.

As camadas do vestido precisavam ser fluídas e ter bastante movimento. Para isso, elas foram feitas de um tecido tão leve que era até capaz de flutuar no ar

 

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Matéria retirada do site: blog.maximustecidos.com.br

27 de maio de 2019
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